19. QUEM FAZ A CABEÇA DO POVO?

Através do mundo globalizado de hoje ocorre um enorme intercâmbio de cultura e de costumes (estilos de vida). Isso gera uma relevante preocupação nos pais e faz surgir a questão: Como a criança, o adolescente e o jovem de hoje constroem seus valores e, por conseqüência, seu caráter? 

Antes de responder a esta questão, vamos traçar o perfil de um adulto-jovem de 32 a 36 anos (geração X), de um jovem entre 24 e 28 anos (geração Y), de um adolescente entre 14 e 18 anos (geração Z) e de uma criança entre 5 e 8 anos (geração “pós-Z”).

O adulto-jovem trabalha muito, participa de cursos de atualização, usa celular, internet, cinema, música, TV, fast-food, razão pela qual tem pouco tempo para os filhos da geração “pós-Z”.

Assim, a criança da geração “pós-Z” cresce a procura de novo herói (na TV, nos filmes, nos jogos, etc.), pois aquele seu herói particular dos seus 3 e 4 anos já perdeu seu prestígio.

O adolescente acima citado já começa a experimentar tudo o que ele vê nos filmes, na internet, na TV, bem como aquilo que a turma lhe apresenta. Ele procura seguir os passos dos jovens.

O jovem da geração Y gasta uma grande parte do seu tempo com as redes sociais da internet, com as mensagens SMS, com MP4, Iphone, etc. Ele utiliza toda mídia tecnológica (cinema, música, TV, internet,). O grande desafio dele agora é entrar no mercado de trabalho e lá ser bem sucedido.    

Pelo o que demonstramos até agora, é possível afirmar que quem faz a cabeça do povo é a mídia. Mas, quem é a mídia? A mídia brasileira é diferente da mídia americana e da européia. A mídia ocidental é muito diferente da mídia oriental.      

Como somos ocidentais brasileiros, todas essas gerações acima abordadas sofrem uma enorme influência da Rede Globo de Televisão, bem como dos filmes e dos seriados de Hollywood. Assim, o estilo de vida de São Paulo e do Rio é copiado pela população de todo o Brasil. Da mesma forma, o modo de vida dos europeus e dos americanos é imitado por todos nós (resto do mundo).

Vale ressaltar que, em sua maior parte, o estilo de vida que nos é oferecido pela mídia afronta o estilo de vida demonstrado pelo nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo aos seus seguidores.

Muitos defendem que devemos experimentar de toda a mídia. Mas, defendo que devemos selecionar aquilo que devemos ver (TV, filmes, internet, música), pois, de forma sutil, sem perceber, esses valores e esses estilos de vida vão sendo internalizado em nós, MODIFICANDO NOSSA FORMA DE AGIR E DE REAGIR.

Não é que tem de se abster totalmente da mídia, mas, de antemão, já rejeitar aquilo que declaradamente é contrário aos princípios bíblicos, tal como a heresia, a violência, a imoralidade, a infidelidade, o ocultismo, a feitiçaria, etc.

Sigamos o exemplo de José e de Daniel. Esses dois jovens tiveram coragem para rejeitar as manifestações culturais dos egípcios e dos babilônios, para não se contaminar.

Curitiba, 24-janeiro-2010